DESTAQUES
As taxas de Juros estão caindo?!
Se tivesse que optar sobre a melhor taxa para aplicar seus recursos em ativos com exatamente o mesmo risco, prazo e liquidez, você escolheria uma taxa anual de 13,23% ou 9,25%? Em boa parte do mundo, os investidores escolheriam a taxa nominal de 13,23% e acertariam ao buscar uma rentabilidade maior. Essa foi exatamente a taxa equivalente a rentabilidade do CDI no ano de 2015 no Brasil. E a alternativa em nossa comparação corresponde a atual taxa SELIC de 9,25% ao ano. Em nosso caso, a resposta correta seria… depende!
O ano de 2015 materializou de volta o fantasma da inflação de dois dígitos. A inflação medida pelo IPCA em 2015 fechou o ano em 10,67%. Significa que daqueles 13,23% de juros, 10,67% serviram apenas para o investidor empatar o jogo, ou manter o mesmo poder de compra do dinheiro. Sobraram assim 2,31% de aumento de riqueza, ou juros reais, para quem aplicou no CDI no ano de 2015. No cenário atual, observamos uma queda muito significativa da inflação, com IPCA de 6,29% em 2016 e de 2,71% nos últimos 12 meses findos em Julho. O CDI de 2016 foi de 14% e de 12,51% no período dos últimos 12 meses. Assim, a taxa de juros reais considerando o CDI e a inflação medida pelo IPCA foi de 2,31% em 2015, 7,25% em 2016 e 9,54% nos últimos 12 meses, conforme apresentado na tabela:
Conclusões:
- Sim, as taxas de juros nominais estão em queda, mas a inflação medida pelo IPCA caiu mais rapidamente, resultando no aumento das taxas de juros reais para aplicações em CDI e pré-fixadas;
- Existe muita expectativa sobre o processo de queda das taxas de juros reais brasileiras, mas ainda teremos que esperar a materialização desse cenário nos próximos meses, sendo que a situação fiscal do Brasil segue se agravando e pode se tornar grande obstáculo para que esse objetivo seja atingido de forma consistente no curto prazo;
- Como veremos a seguir, essa volatilidade dos juros brasileiros têm contribuído para ganhos expressivos nas carteiras de vários gestores que acompanhamos e recomendamos;
- A queda da taxa de juros nominal tem sido acompanhada por um aumento da rentabilidade real de boa parte das carteiras que assessoramos na Lusias Investimentos.
Desempenho de fundos Multimercado 2017
Os clientes da Lusias Investimentos e também aqueles investidores que vem nos acompanhando ao longo do ano sabem que temos uma visão bastante positiva com relação a alguns fundos multimercados brasileiros. No país em que vivemos, de forte volatilidade e complacência com instabilidades políticas e econômicas (2 impeachments em um período de 24 anos e déficit fiscal crescente), assimetrias surgem com frequência, o que permite a captura do tão desejado “alfa” pelos fundos de gestão ativa. Para os menos familiarizados, “alfa” é o retorno conseguido acima do índice de referência das aplicações financeiras, que no Brasil normalmente é o CDI. Abaixo ilustramos o desempenho até julho de 2017 de alguns gestores que acompanhamos de perto. Lembramos que “no meio do caminho” eles enfrentaram o “solavanco JBS”!
Na Lusias estamos atentos a novos fundos, novos gestores e também às oportunidades de alocação nesses ativos, uma vez que, apesar de fechados para novas captações, alguns fundos acabam reabrindo durante curtos períodos de tempo.
OPORTUNIDADES
CRA Fibria – 750 milhões
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As taxas de Juros estão caindo?!
Se tivesse que optar sobre a melhor taxa para aplicar seus recursos em ativos com exatamente o mesmo risco, prazo e liquidez, você escolheria uma taxa anual de 13,23% ou 9,25%? Em boa parte do mundo, os investidores escolheriam a taxa nominal de 13,23% e acertariam ao buscar uma rentabilidade maior. Essa foi exatamente a taxa equivalente a rentabilidade do CDI no ano de 2015 no Brasil. E a alternativa em nossa comparação corresponde a atual taxa SELIC de 9,25% ao ano. Em nosso caso, a resposta correta seria… depende!
O ano de 2015 materializou de volta o fantasma da inflação de dois dígitos. A inflação medida pelo IPCA em 2015 fechou o ano em 10,67%. Significa que daqueles 13,23% de juros, 10,67% serviram apenas para o investidor empatar o jogo, ou manter o mesmo poder de compra do dinheiro. Sobraram assim 2,31% de aumento de riqueza, ou juros reais, para quem aplicou no CDI no ano de 2015. No cenário atual, observamos uma queda muito significativa da inflação, com IPCA de 6,29% em 2016 e de 2,71% nos últimos 12 meses findos em Julho. O CDI de 2016 foi de 14% e de 12,51% no período dos últimos 12 meses. Assim, a taxa de juros reais considerando o CDI e a inflação medida pelo IPCA foi de 2,31% em 2015, 7,25% em 2016 e 9,54% nos últimos 12 meses, conforme apresentado na tabela:
Conclusões:
- Sim, as taxas de juros nominais estão em queda, mas a inflação medida pelo IPCA caiu mais rapidamente, resultando no aumento das taxas de juros reais para aplicações em CDI e pré-fixadas;
- Existe muita expectativa sobre o processo de queda das taxas de juros reais brasileiras, mas ainda teremos que esperar a materialização desse cenário nos próximos meses, sendo que a situação fiscal do Brasil segue se agravando e pode se tornar grande obstáculo para que esse objetivo seja atingido de forma consistente no curto prazo;
- Como veremos a seguir, essa volatilidade dos juros brasileiros têm contribuído para ganhos expressivos nas carteiras de vários gestores que acompanhamos e recomendamos;
- A queda da taxa de juros nominal tem sido acompanhada por um aumento da rentabilidade real de boa parte das carteiras que assessoramos na Lusias Investimentos.
Desempenho de fundos Multimercado 2017
Os clientes da Lusias Investimentos e também aqueles investidores que vem nos acompanhando ao longo do ano sabem que temos uma visão bastante positiva com relação a alguns fundos multimercados brasileiros. No país em que vivemos, de forte volatilidade e complacência com instabilidades políticas e econômicas (2 impeachments em um período de 24 anos e déficit fiscal crescente), assimetrias surgem com frequência, o que permite a captura do tão desejado “alfa” pelos fundos de gestão ativa. Para os menos familiarizados, “alfa” é o retorno conseguido acima do índice de referência das aplicações financeiras, que no Brasil normalmente é o CDI. Abaixo ilustramos o desempenho até julho de 2017 de alguns gestores que acompanhamos de perto. Lembramos que “no meio do caminho” eles enfrentaram o “solavanco JBS”!
Na Lusias estamos atentos a novos fundos, novos gestores e também às oportunidades de alocação nesses ativos, uma vez que, apesar de fechados para novas captações, alguns fundos acabam reabrindo durante curtos períodos de tempo.
OPORTUNIDADES
CRA Fibria – 750 milhões
Para maiores informações em relação às oportunidades descritas
brevemente aqui, contate a Lusias Investimentos.
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